terça-feira, 29 de maio de 2007

Sobre a nostalgia do amor

Sopra o vento, as rosas no jardim.
Leva consigo mil suspiros,
Ância da revolução, a vontade de sair do ócio.
Expandir o eco. Além do que se esconde por trás do mar.
Um cheiro de raiz buscando memórias,
São estas miseráveis e esquecidas.
Em vão o desejo de tornar-se imortal.
Amaram-se sem pressa.
No entrelaço das virtudes e saliências
Na audácia dos prazeres inconscientes.
Ela,calou-se com a cidade.
Ele,sem revidar,esperou a última lágrima tocar o peito e perguntou-se:
Era triste?
Jamais,nenhuma contestação.
por Tainá Falcão

2 comentários:

CotiCAFEdiano disse...

A nostalgia é prazerosa. Por ser sempre lembrada, assume um significado sensível aos nossos sentimentos, que por sua vez tornam-se mais prazerosos ainda, por que estão presentes em tempo real. A nostalgia do amor é o que determina um grande e verdadeiro Amor. Claro, sem contestações.

Nostalgicamente, Joaquim.

Minduim disse...

Sem muitos comentários... pra falar de sentimentos, só mais sentimentos. O racional nunca daria conta de escrever sobre isso. Um comentário sobre isso seria outra poesia, mas como não sou bom nisso, fico por aki!!! =x