O suor que lhe escorria o corpo, corria em direção as entranhas, queimava em brasas a pele macia cheirando a perfume. O asfalto exalava calor que penetrava debaixo das saias e lhe causava agonia entre as coxas que se encontravam a cada passo. De repente, pingos de chuva caíam lentamente sob o busto de Carolina que se apressava para não chegar atrasada na festa de aniversário de sua prima Marina. Carolina sabia que aquela hora, Marina já devia estar furiosa com seu atraso. Mas, a menina não fazia por mal. Quando alguém lhe acusava de ser extremamente distraída, ela apenas sorria ternamente e dava com os ombros.
Apesar da tristeza daquela cena – em que Carolina deixava a água da chuva borrar-lhe a maquiagem- em breve, relâmpagos acenderiam o coração que há muito tempo não amava nem sofria. Carol chegou a festa e não demorou muito para que os olhares famintos dos meninos presentes penetrassem os grandes olhos azuis da moça, que borrados pela maquiagem preta tornavam-se ainda mais atraente. Ainda molhada, Carol desculpou-se e pediu que a prima lhe trouxesse uma toalha. Envergonhada com os olhares que a inibia cada vez que percorriam a curva de sua cintura, cobriu o corpo com pudor. Carolina não demorou a perceber que disfarçadamente os olhos de Gustavo se perdiam entre os outros vários e pareciam-lhe pedir que a menina se aproximasse um pouco mais, que lhe dessa mais atenção, talvez um sorriso ou um afago no rosto. Naquele instante, os olhos de Gustavo pareciam sinceramente lhe implorar amor eterno.
Gustavo dançava com outra, tentava admirar a beleza daquela em sua frente, mas, nada se comparava aos olhos de diamante da amada. Carolina aproximou-se, alisou ternamente a face do menino e lhe disse: “Você nunca dançou assim comigo”. Gustavo olhou-a por um momento, parecia que os olhos dos amantes enfim concordavam que o acaso era coisa de Deus e assim, Gustavo pensava que imediatamente deveria segura aquelas mãos delicadas que tremiam em sua frente. Os olhos se desculpavam pelas farpas, pelas lágrimas, ora sorriam, ora se entristeciam, ali naquele mesmo lugar, estáticos, os olhos se amavam em silêncio.
Gustavo admirava a maneira como Carolina sorria fechando os olhos, deixando transparecer o prazer que sentia quando ele - meio as discussões- lhe dizia que o amor a tudo perdoa. A menina aproximou-se. Gustavo mudou o tom, acusou-a com mil ofensas, disse-lhe mentiras absurdas, disse-lhe que não mais a amava. Carolina, por sua vez, caiu em prantos, aos soluços, jogou ao vento palavrões. Gustavo partiu com a outra de beleza lânguida. Carol acomodou-se no colo de Marina e soluçou forte para que as promessas de nunca mais amar a outro não saíssem sem razão.
Apesar da tristeza daquela cena – em que Carolina deixava a água da chuva borrar-lhe a maquiagem- em breve, relâmpagos acenderiam o coração que há muito tempo não amava nem sofria. Carol chegou a festa e não demorou muito para que os olhares famintos dos meninos presentes penetrassem os grandes olhos azuis da moça, que borrados pela maquiagem preta tornavam-se ainda mais atraente. Ainda molhada, Carol desculpou-se e pediu que a prima lhe trouxesse uma toalha. Envergonhada com os olhares que a inibia cada vez que percorriam a curva de sua cintura, cobriu o corpo com pudor. Carolina não demorou a perceber que disfarçadamente os olhos de Gustavo se perdiam entre os outros vários e pareciam-lhe pedir que a menina se aproximasse um pouco mais, que lhe dessa mais atenção, talvez um sorriso ou um afago no rosto. Naquele instante, os olhos de Gustavo pareciam sinceramente lhe implorar amor eterno.
Gustavo dançava com outra, tentava admirar a beleza daquela em sua frente, mas, nada se comparava aos olhos de diamante da amada. Carolina aproximou-se, alisou ternamente a face do menino e lhe disse: “Você nunca dançou assim comigo”. Gustavo olhou-a por um momento, parecia que os olhos dos amantes enfim concordavam que o acaso era coisa de Deus e assim, Gustavo pensava que imediatamente deveria segura aquelas mãos delicadas que tremiam em sua frente. Os olhos se desculpavam pelas farpas, pelas lágrimas, ora sorriam, ora se entristeciam, ali naquele mesmo lugar, estáticos, os olhos se amavam em silêncio.
Gustavo admirava a maneira como Carolina sorria fechando os olhos, deixando transparecer o prazer que sentia quando ele - meio as discussões- lhe dizia que o amor a tudo perdoa. A menina aproximou-se. Gustavo mudou o tom, acusou-a com mil ofensas, disse-lhe mentiras absurdas, disse-lhe que não mais a amava. Carolina, por sua vez, caiu em prantos, aos soluços, jogou ao vento palavrões. Gustavo partiu com a outra de beleza lânguida. Carol acomodou-se no colo de Marina e soluçou forte para que as promessas de nunca mais amar a outro não saíssem sem razão.